Com o avanço das tecnologias em todos os âmbitos, é imprescindível a chegada dela até a nossa residência com o intuito de tornar a casa inteligente e mais confortável.

Em suma, as casas inteligentes (ou “casa automatizada”) referem-se ao ambiente que integra uma série de dispositivos para realizar o monitoramento e gerenciamento remoto de aparelhos e sistemas. 

Enquanto os sensores de movimentos das lâmpadas representavam uma grande inovação para o conforto de consumidores e empresários, atualmente é possível desligar as luzes com um simples comando de voz.

Além disso, as inovações seguem em direção às inteligências artificiais, automatização e, consequentemente, a melhor experiência para o usuário

De uma maneira geral, com base nos seus comportamentos e interesses, os aparelhos domésticos são capazes de oferecer ações personalizadas e interativas.

Esse cuidado com o consumidor é um dos principais destaques da Cultura Netflix e Cultura Disney, auxiliando no desenvolvimento de uma relação duradoura de confiança.

Dessa forma, a casa inteligente tem um papel funcional na qualidade de vida das pessoas idosas, permitindo que elas vivam no lugar que passaram a vida de forma mais eficaz,  segura e feliz.

Casa inteligente: uma parceira para os idosos

Com a ajuda da inovação, a casa inteligente aprimora a qualidade de vida do idoso e aumenta a tranquilidade de filhos e cuidadores.

Com a ajuda da inovação, a casa inteligente aprimora a qualidade de vida do idoso e aumenta a tranquilidade de filhos e cuidadores.

A princípio, a cultura da América Latina preza muito os laços familiares. Nesse sentido,  é comum conhecermos filhos que se mudaram para acompanhar os pais durante a velhice. 

No entanto, esse cenário é diferente em outros países do mundo. De acordo com um estudo recente do Pew Research Center, nos EUA, 27% dos adultos com 60 anos ou mais vivem sozinhos, em comparação com 16% dos adultos nos 130 países e territórios estudados.

Ao mesmo tempo, precisamos considerar o envelhecimento da população como uma oportunidade, a vida reimaginada.

Ou seja, precisamos considerar a interação do envelhecimento da população brasileira e mundial com as tendências, como a mudança tecnológica, globalização e urbanização.

Desse modo, a casa inteligente pode ser particularmente útil para as pessoas idosas. 

Uma vez que existe uma ampla variedade de recursos domésticos inteligentes, alguns mais específicos fazem total diferença na vida de filhos, netos e cuidadores de idosos.

Categorias de casas inteligentes

A seguir, listamos as principais categorias de casas inteligentes e as funcionalidades específicas para o público sênior.

  • Monitoração fisiológica – geralmente incide sobre os sinais vitais, como açúcar no sangue e bexiga e evacuação intestinal;
  • Monitoramento funcional para emergência – com detecção e resposta, incluindo medidas de nível de atividade geral, marcha, e ingestão de refeições. Além disso, também faz identificação de longos períodos de tempo sem atividade que podem ser motivo de preocupação;
  • Acompanhamento e assistência de segurança – aqui, travas e sensores entram em ação para detectar movimentos após acionar o sistema de segurança;
  • Monitoração de interação socialgeralmente envolve formulários encaminhados por meio de smartphones para avaliar a saúde psicossocial dos idosos. Ademais, os dispositivos facilitam a conexão com familiares e amigos;
  • Assistência cognitiva e sensorialas assistentes virtuais, como a Alexa da Amazon, atuam proativamente na integração da rotina do idoso, aliviando a carga mental de lembrar de eventos na agenda, por exemplo.

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Exemplos de casas inteligentes notáveis

Agora, conheça algumas das mais notáveis casas inteligentes baseadas em universidades.

Aware Home Research Initiative no Georgia Institute of Technology  

Construída em três andares, a casa possui 5.040 pés quadrados e apoia-se no design, desenvolvimento e avaliação de futuras tecnologias domésticas em um meio ambiente realista.

Assim, a casa inteligente avalia a computação ubíqua com sensores monitorados continuamente. 

Dessa forma, é possível inferir padrões de atividade, incluindo detecção de emergência, ou identificar quando as pessoas com dificuldades de memória podem precisar de assistência.

Gator Tech Smart House da Universidade da Flórida

Em suma, a casa inteligente foi desenvolvida para aprimorar o cuidado com os idosos e pessoas com deficiência

Por meio de sensores ambientais, a equipe realiza o monitoramento e analisa possíveis condições que trazem riscos ao ambiente.

Só para exemplificar, eles utilizam: 

  • tecnologias de lembrança e aviso;
  • sensores de temperatura;
  • monitoramento de atividades; 
  • detecção de quedas;
  • tecnologias biométricas para monitoração fisiológica.

Projeto MavHome na Universidade do Texas em Arlington

É focada no desenvolvimento de previsão de contexto. Em outras palavras, identifica o risco de eventos futuros, tal como uma queda potencial

Aqui, robótica e inteligência artificial são testados para investigar padrões de atividade.

Laboratório de sistemas multi-agente da Universidade de Massachusetts em Amherst

A princípio, o laboratório desenvolveu agentes inteligentes independentes que ajudam a automatizar algumas tarefas diárias.

Estes incluem agentes aquecedores de água, máquinas de lavar louça e aspiradores de pó que operam autonomamente, implantado em um ambiente simulado de casa inteligente.

Instituto de Tecnologia de Massachusetts – Grupo House_n

Também conhecido como a “casa do futuro”, a casa automatizada propõe um sistema de prestação de serviços inteligentes ao mesmo tempo que coleta dados sobre as atividades na residência. 

Em seguida, os dados são utilizados para identificar momentos em que a intervenção humana se faz necessária.

O sistema inclui sensores que ajudam a coleta de informações sobre as atividades de vida diária (por exemplo, tomar banho, vestir, comer e ir ao banheiro) e algoritmos para reconhecer e classificar as atividades que não são diretamente observadas, mas inferidas, com base em padrões de atividade de sensores de movimento.

Casa inteligente do Dr. K. Matsuoka, em Osaka, Japão

Assim como o exemplo anterior, a casa detecta eventos incomuns que podem ter sido causados por um acidente ou uma doença e identifica o melhor momento para o apoio humano.

Esse processo é realizado através de seus 167 sensores que traduzem sinais do sensor bruto em dados comportamentais.

Projeto Envelhecimento no Lugar, Universidade de Missouri-Columbia

Inclui as iniciativas Senior Care e TigerPlace. Este modelo permite aos adultos mais velhos permanecer no ambiente doméstico de sua escolha, com a ajuda de serviços de cuidados de saúde.

Essencialmente, o principal objetivo deste projeto é a realização de pesquisa interdisciplinar para implementar métodos eficazes de cuidar dos idosos que desejam “envelhecer na residência”

Por exemplo, a residência TigerPlace tem sensores sem fio conectados a pequenos computadores que detectam o declínio funcional dos idosos.

Robôs de apoio

Os robôs de apoio mantêm potencial para auxiliar em atividades vitais! 

Só para exemplificar, considere o robô chinês que pode cozinhar e entregar uma variedade complexa de pratos.

Inspire-se nas casas inteligentes e aprimore o relacionamento com os seus clientes seniores!

Por fim, as casas automatizadas são apenas um exemplo de como as inovações possibilitam uma transformação em nossas vidas

No entanto, é preciso ter em mente que esse cuidado é diário e holístico, ou seja, envolve e beneficia os clientes internos e externos de uma companhia. 

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Então, chegou a hora de considerar essa estratégia e garantir um diferencial para o futuro

Por fim, te convido a continuar esse debate com outros textos da nossa página para o público sênior

É possível tornar sua empresa mais “age friendly” e conquistar um status de companhia inclusiva de verdade.

Nosso blog já tratou sobre o Mercado Sênior e o poder de consumo e os surpreendentes sucessos de marketing no Japão em envelhecimento

David Lederman é presidente da Lederman Consulting & Education e organizador dos Workshops Oficiais do Disney Institute no Brasil. 

Fundador da Escola Nacional de Qualidade de Serviços (ENQS), Professor na Fundação Vanzolini no Curso de Especialização em Administração de Serviços – CEAS e Professor no MBA em Administração, Finanças e Geração de Valor na disciplina “Excelência em Serviços e Fidelização de Clientes” da PUCRS.

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