Se os motoristas de táxi já reclamam da existência de serviços de compartilhamento de carros, imagine o que vai acontecer quando tais plataformas nem mesmo precisarem deles?
É o que o Lyft, em parceria com a GM, deseja começou a testar em 2017, nos Estados Unidos. Foram colocados alguns carros autônomos em sua frota convencional. A ideia foi testar como eles se comportavam em condições normais de trânsito.
O experimento
Os carros do experimento passaram a integrar à frota normal do Lyft. No entanto, os usuários eram avisados sempre que estiverem prestes a pegar um veículo sem motorista. Nesses casos, poderiam optar por não fazer isso, mantendo o serviço tradicional da plataforma.
Enquanto isso, aqueles que toparem participar dos testes poderão contar com descontos e outros incentivos especiais. Além disso, ficam em contato com assistentes da GM durante toda a corrida.
As alterações no aplicativo do Lyft também foram programadas para acompanhar essa novidades, além de integrarem outras funções.
O próprio passageiro, por exemplo, é o responsável por embarcar e avisar ao sistema quanto é hora de ir. O mesmo é feito na hora da saída, indicando ao robô que ele já pode ir embora. Outra opção é, em vez de inserir os carros autônomos na frota, criar seleções para que o usuário possa escolher diretamente um veículo dessa categoria.
Detalhes
Outros detalhes ainda estão sendo alinhados entre a Lyft e a GM. O sistema de direção autônoma ainda está em aprimoramento, mas em 2018 a GM já divulgou que serão lançados 20 novos veículos dessa modalidade em até 6 anos, que também serão elétricos.
Vale lembrar que, para receber essa novidade até mesmo a infraestrutura das cidades precisa passar por algumas reformulações.
Os testes
Os testes fazem parte de um investimento de US$ 500 milhões feito pela GM no Lyft. As empresas já trabalham lado a lado, por exemplo, no aluguel de veículos elétricos para motoristas interessados em algumas cidades dos EUA.
Além disso, recentemente a montadora também adquiriu a Cruise Automation por US$ 1 bilhão. A empresa, como o nome já diz, é focada em automação e deve ser primordial para os esforços no mundo dos veículos autônomos.
Mas, vale dizer que a Lyft não é a única que está se aventurando por esse caminho. A Uber, recentemente, anunciou a abertura de seu próprio laboratório para pesquisas sobre o assunto, contando com a parceria da Universidade Carnegie Mellon. Enquanto isso, o Google se une à Fiat Chrysler com o mesmo objetivo depois que um acordo semelhante com a Ford não foi adiante.
Inclusive, a Waymo, conjunto de empresas de tecnologia, montadoras e startups, comprou centenas de minivans híbridas do modelo Pacifica fabricados pela Fiat Chrysler. O investimento foi feito para testas na cidade de Phoenix (EUA) a expansão do serviço de carona para da companhia com a utilização de carros autônomos.
Agora a corrida é para saber qual empresa levará efetivamente esses carros para as ruas.
David Lederman é presidente da Lederman Consulting & Education e organizador dos Workshops Oficiais do Disney Institute no Brasil.
Fundador da Escola Nacional de Qualidade de Serviços (ENQS) e Professor de Pós Graduação no curso Gestão de Processos e Serviços da Fundação Vanzolini.
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